Prrrrrrriiiii prrrrrrriii apitava o guardinha. Semáforo quebrado.
Vrrrrrooomm vrrrrrooomm roncavam motores. Apressados rumo ao trabalho.
Tccchhh Tcchhh freavam os ônibus. Trabalhadores enlatados.
Beeeeeennn beeeeeennn buzinava o carro. Faltava-lhe espaço.
Uuuiiiiiiiii uuuiiiiiiiii ambulância chegando. Motociclista no asfalto.
Brrrrrrrrrrr brrrrrrrrrrrrr britadeira na obra. Ali não brotam bromélias.
Quiiii-quiuíiiiii! Quiiii-quiuíiiiii!
Insistia o bem-te-vi...
Solava para a cidade surda
sob regência de uma árvore muda.
Virtuosos compassos
retorcidos galhos
ao sabor do vento a balançar.
3 comentários:
"Onomapoeta"
trin trin o celular
Blá blá a conversar
crash bum a capotar
"Quiiii-quiuíiiiii! Quiiii-quiuíiiiii!
Insistia o bem-te-vi...
Solava para a "estrada" surda
sob regência de uma árvore muda."
Virtuosos corpos
Retorcidos membros
ao sabor do sangue a escorrer
estou a me transformar num grande ladrão no seu blog
hauihaiuha belo contraste!
não levando minha vida, meu bogó e minha dignidade..o resto pode levar tudo!
abraço!
acho que não falta mais sangue, então... hein ivan!
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