Custoso expressar enfim
Qualquer nó de sentimento que há em mim
Aqueles que existem
Amarrados persistem
Costurando borbulhos numa bolha sem fim
Entre tantas amarras
Ali está ela, a tal da razão
Que sempre me fala de ponderação
É dona da mão que faz a sutura
Antes mesmo que a bulha
Descosture explosão.
3 comentários:
Verdades inteiras de uma emoção que explode, mas não se deixa expressar... verdades inteiras de um ser racional, que se coloca a experimentar!
Meias verdades inteiras, sopapo, na cara de um fraco! Há quem não aguente nem meia verdade.
Não se faça de rogado,
exploda sempre que precisar,
mas tenha cuidado com o voo do estilhaço
que sempre pode,
e VAI machucar
Refine-se nessa arte
que do aprendizado faço parte
para depois me ensinar.
Abrços
Verdade e meia
É quase impossível enfim
Não propelir as palavras e sentimentos
Que brotam de mim
Impulsionados pela força do nascimento
Não são barrados pela presença fraca da censura
E arrepiando por vezes antes do toque.
Assim como no choque,
em excesso de empolgação
Rogo, busco então pelo equilíbrio
Costurando bulhas de difícil amarração,
nós frouxos e amarras soltas me impedem
de completar minha missão
E a busca pela razão
Passa pela tortura
De remoer a própria razão em si
Transformando explosão em candura
E ainda assim,
Me exponho,
me mostro
Livro aberto
Sem capa, sem carapaça nem armadura.
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