quinta-feira, 2 de setembro de 2010

meias verdades

Custoso expressar enfim
Qualquer nó de sentimento que há em mim
Aqueles que existem
Amarrados persistem
Costurando borbulhos numa bolha sem fim
Entre tantas amarras
Ali está ela, a tal da razão
Que sempre me fala de ponderação
É dona da mão que faz a sutura
Antes mesmo que a bulha
Descosture explosão.

3 comentários:

Ju Marques disse...

Verdades inteiras de uma emoção que explode, mas não se deixa expressar... verdades inteiras de um ser racional, que se coloca a experimentar!

Rodrigo Feitosa disse...

Meias verdades inteiras, sopapo, na cara de um fraco! Há quem não aguente nem meia verdade.

Não se faça de rogado,
exploda sempre que precisar,
mas tenha cuidado com o voo do estilhaço
que sempre pode,
e VAI machucar

Refine-se nessa arte
que do aprendizado faço parte
para depois me ensinar.

Abrços

Rodrigo Feitosa disse...

Verdade e meia

É quase impossível enfim
Não propelir as palavras e sentimentos
Que brotam de mim

Impulsionados pela força do nascimento
Não são barrados pela presença fraca da censura

E arrepiando por vezes antes do toque.
Assim como no choque,
em excesso de empolgação

Rogo, busco então pelo equilíbrio
Costurando bulhas de difícil amarração,
nós frouxos e amarras soltas me impedem
de completar minha missão

E a busca pela razão
Passa pela tortura
De remoer a própria razão em si
Transformando explosão em candura

E ainda assim,
Me exponho,
me mostro
Livro aberto
Sem capa, sem carapaça nem armadura.